Para concorrer com o sucesso repentino do Zoom, o Facebook Messenger aprimorará suas ferramentas de videochamadas. O Messenger Rooms, apresentado em uma transmissão ao vivo hoje (24), serão salas de chat com mais ferramentas de gerenciamento e para grupos de até 50 pessoas.
Até o momento, o Facebook Messenger oferece videochamadas para grupos de usuários, desde que todos eles sejam amigos na rede social. Com o Messenger Rooms, o acesso às chamadas será diferente: administradores das conferências poderão habilitar um link de convite para inserir mais pessoas a reunião e terão mais privilégios de anfitrião.
Administradores, por exemplo, poderão converter a videoconferência em uma ligação simples, apenas com microfones. Além disso, anfitriões poderão transmitir suas próprias telas e encerrar as conversas, removendo todos os convidados no processo.
“Conversas em vídeo não são uma nova área para nós,” disse Mark Zuckerberg ao The Verge. Na entrevista, o CEO afirma que a companhia está procurando formas de aprimorar suas ferramentas de videoconferência, ao passo que investem em mais recursos de privacidade.
Falhas de segurança no Zoom
Ainda que não apresente as graves falhas de segurança do Zoom, as salas de videoconferência não terão criptografia ponta-a-ponta. Ainda assim, convidados indesejados poderão ser removidos rapidamente pelo administrador e salas que não respeitem as diretrizes do Facebook devem ser denunciadas aos moderadores da rede social.
Por fim, o Messenger Rooms não exigirá download do app do Facebook. Convidados para chamadas podem acessar as salas de videoconferência pelo Google Chrome e o novo Edge. Além disso, a companhia afirma que a ferramenta chegará para Instagram Direct e WhatsApp, unificando todos os seus serviços de chat.
Ainda não há previsão para o lançamento da ferramenta, mas assumindo a atual demanda por plataformas para videoconferências em grupo, o processo de desenvolvimento deve ser rápido. Sendo assim, o Messenger Rooms Beta deve ser disponibilizado nos próximos dias para Windows 10 e Mac.
Fonte: Tecmundo
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