Marketplace e e-commerce: Saiba a diferença para alavancar seu negócio online

A adoção de estratégias digitais, como forma de modernizar negócios, têm sido cada vez mais indispensáveis para o sucesso empresarial. Assim, a introdução do marketplace e e-commerce em seu negócio se tornou fundamental para a sobrevivência e crescimento.

Isso ocorre pois, de acordo com dados coletados pelo Comitê Gestor da Internet do Brasil, apenas no ano de 2020, o país teve um aumento de 7% no número de cidadãos com acesso à internet.

O resultado desse aumento é que um total de 152 milhões de pessoas passaram a utilizar as plataformas digitais diariamente.

Com esse crescimento no acesso a conteúdos digitais, naturalmente, muitos padrões de comportamentos têm sido alterados e isso também se estende aos costumes de consumo.

Segundo estudos realizados pela consultoria Ebit|Nielsen, o mercado digital brasileiro ganhou aproximadamente 13 milhões de novos consumidores, apenas entre 2019 e 2020. Um crescimento de 41%, que se manteve durante todo o ano de 2021.

Desta forma, com essa nova confiança do público nas lojas virtuais, o investimento em um curso de empreendedorismo a distância que permita a familiarização dos empresários e gestores com as ferramentas tecnológicas – se tornou ainda mais fundamental.

Afinal, ao que tudo indica, é através do marketplace e do e-commerce que a sua marca poderá se consolidar no mercado e se tornar ainda mais rentável. Mas, você sabe qual é a real diferença entre esses dois segmentos do mercado digital?

O que é marketplace?

O termo “marketplace”, que literalmente se traduz como “mercado”, diz respeito a um espaço onde possa ser feito livremente negócios entre consumidores e vendedores de todos os tipos.

No ambiente virtual, essa modalidade se assemelha muito a um Shopping Center, onde todo o processo comercial é feito de forma online.

Assim, um marketplace se refere ao ambiente que compila uma grande variedade de lojas e vendedores – que podem comercializar os mesmos tipos de produtos e serviços, ou não –, e que faz sua lucratividade por meio da cobrança de uma comissão em cima das vendas.

Existem alguns tipos de marketplace, sendo que cada um é voltado para um nicho diferente. Entre os mais comuns, temos:

  • Marketplace de produtos físicos;
  • Marketplace de serviços;
  • Marketplace de aluguel;
  • Marketplace de agendamento – voltado ao serviço médico;
  • Marketplace de anúncios.

Devido a sua rentabilidade e potencial de crescimento – que podem ser estudados no curso de gestão financeira empresarial –, muitos empresários têm optado por montar o seu próprio modelo de negócio. Inclusive, grandes startups já utilizam essas plataformas.

No entanto, é preciso saber que ainda que o processo de abertura deste tipo de negócio se assemelhe com o de uma loja virtual, o marketplace é considerado uma forma de prestação de serviços e não um comércio.

Assim, tanto os trâmites burocráticos quanto o investimento financeiro necessário para a abertura e manutenção deste serviço, pode ser um pouco mais elevado e complexo.

O que é um e-commerce?

Ainda que toda forma de venda que utilize canais digitais seja comumente classificada como e-commerce, a realidade é bastante diferente.

Ao contrário do exemplo dado anteriormente, o comércio digital não se trata somente da prestação de um serviço, mas da construção de uma loja individual que utiliza a internet como meio de funcionamento. 

Assim, essa venda deve ser feita através de sites ou aplicativos próprios da marca.

Outra diferença bastante marcante do e-commerce, é que na loja virtual o vendedor oferta seu produto ou serviço – sejam eles revenda ou fabricados pela própria marca – de forma direta para o seu consumidor final.

Ou seja, o próprio empreendedor é responsável por todos os aspectos do negócio, desde a gestão de marketing e comunicação até a logística e a administração do estoque. Basicamente, da mesma forma como funciona uma loja física.

Atualmente, existem diversos modelos de e-commerces que podem ser escolhidos. Entre eles, os mais recorridos são o:

  • Business to Business (B2B) – exclusivamente de empresa para empresa;
  • Business to Consumer (B2C) – venda direta para o consumidor;
  • Consumer to Business (C2B) – onde clientes vendem para as empresa;
  • Consumer to Consumer (C2C) – venda de produtos usados;
  • M-commerce – comércio realizado inteiramente via celulares ou tablets;
  • S-commerce – comércio feito nas redes sociais.

Algumas grandes empresas se baseiam neste modelo de negócio para conduzir suas marcas, assim como as pequenas empresas de moda e acessórios que estão presentes no Instagram ou Facebook.

Como ter sucesso neste tipo de investimento?

Como dito na introdução do artigo, cada vez mais os consumidores têm recorrido à internet e às plataformas sociais como meio de conhecer novas marcas e produtos. 

Neste contexto, inevitavelmente muitas compras acabam sendo finalizadas através desses canais. Afinal, a compra online apresenta uma infinidade de benefícios para os consumidores.

Por isso, até mesmo as empresas que possuem lojas físicas ou as que estão envolvidas com a gestão de saúde e administração hospitalar, estão investindo no mercado digital como forma de modernizar o seu negócio e de se aproximar dos clientes.

Todas essas ferramentas são vistas como meio de fazer crescer as vendas e lucratividade.

Com o aumento do número de novos negócios online – uma estimativa realizada pelo Paypal Brasil indica que, apenas em 2021, foram abertas 789 lojas online por dia no país –, é preciso saber como fazer para obter sucesso em meio tão concorrido.

Assim, se você está interessado em alavancar as suas vendas digitais, atente-se com:

  1. Realize um bom planejamento

A confecção de um bom plano de negócios – que pode ser aprendido em cursos de gestão de pessoas e liderança ead – é de extrema importância para a garantia do sucesso de uma loja virtual, pois esse planejamento é capaz de impactar em diversos pontos.

Através dessa organização, os empresários ou gestores se tornam mais aptos para compreender o cenário atual da sua empresa, conciliando a missão, visão e valores da sua instituição, com a determinação dos objetivos que precisam e devem ser alcançados.

Além disso, esse estudo permite a identificação do perfil do cliente ideal, o caminho que deve ser seguido pela empresa e ainda garante mais precisão nas ações futuras.

Tudo isso é crucial para promover um aumento na competitividade da sua marca e para realizar a sua consolidação no mercado.

  1. Invista em uma análise de mercado

Muitos empresários inexperientes acreditam que uma análise de mercado se limita a encontrar um nicho emergente e que não tenha sido muito explorado, para direcionar os seus investimentos. No entanto, no mundo atual esse é um conceito pouco realístico.

Isso porque, independente do segmento em que se deseja atuar, provavelmente já haverá uma dúzia de empresas que disponibilizam o mesmo produto ou serviço. Mas, isso não significa que uma análise de mercado deixa de ser necessária.

Afinal, os profissionais especializados em gestão de recursos humanos ead, sabem que este tipo de pesquisa é fundamental para a identificação das principais oportunidades e ameaças que podem ser enfrentadas pelo seu negócio.

Por meio de uma boa análise da concorrência e das necessidades do mercado, você pode se deparar com informações importantes que viabilizem o aprimoramento das tomadas de decisões, a otimização dos seus produtos e o aperfeiçoamento dos processos operacionais.

Isso faz com que a sua marca seja capaz de proporcionar uma melhor experiência de compra para os seus clientes, se tornando cada vez mais relevante dentro do seu próprio segmento.

  1. Encontre um diferencial para a sua marca

A importância de encontrar um diferencial competitivo é provavelmente um dos aspectos mais estudados no curso de gestão financeira grade curricular e nas especializações em gestão comercial.

Isso porque, a qualidade dessas ações pode ter uma consequência direta em toda a estabilidade financeira da loja.

Afinal, em um ambiente tão competitivo e em que é tão fácil o acesso a diversas empresas que oferecem o mesmo tipo de serviço, o que faria com que o público consumidor optasse por finalizar as compras no seu e-commerce e não em empresas concorrentes?

A qualidade do produto ou serviço comercializado é importante, assim como funcionalidade, mas a diversidade de formas de pagamento, preços competitivos, frete grátis e o atendimento pós-venda também são fatores que ajudam muito a evidenciar a sua marca.

No entanto, a criação desse elemento de destaque pode ser uma tarefa bastante laboriosa, pois além de envolver uma adequação perfeita às estratégias de vendas virtuais, também é preciso estar continuamente atento com as ações tomadas pela concorrência.

  1. Invista na inovação tecnológica

O mercado digital e o padrão de comportamento dos consumidores dentro deste meio, fazem com que o investimento na inovação tecnológica se torne uma ação fundamental para o sucesso das empresas.

Por isso, determinadas cadeiras de estudo, como o curso de gestão financeira, estuda detalhadamente os impactos desta aposta.

Isso porque, as ferramentas digitais utilizadas no comércio eletrônico permitem que os negócios sejam capazes de se aproximar dos consumidores, construindo relacionamentos mais profundos e duradouros por meio de um aprimoramento da experiência de compra.

Desta forma, cada vez mais as plataformas de ERP e CRM – sistemas de gestão –, a inteligência artificial, a realidade aumentada e as tecnologias como Picking App são introduzidos no dia a dia dos e-commerces e marketplaces. 

 

Estas adições acabam fazendo com que todo o atendimento seja mais satisfatório e com que os clientes fiquem mais propensos à fidelização.

 

Conteúdo originalmente desenvolvido pela equipe do blog It Business Fórum, site voltado para a veiculação de conteúdos relevantes sobre negócios, startups e estratégias para pequenas, médias e grandes empresas. Foto: freepik


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