O número de downloads de aplicativos de e-commerce aumentou bastante no país nos últimos anos. Comprar pela Internet torna-se, a cada ano, um hábito que faz parte de vez do dia a dia do brasileiros. Com maior acesso à internet, houve também o crescimento do consumo virtual, seja por meio dos sites das empresas ou pelos aplicativos desenvolvidos por elas.
Inclusive, a popularização dos aplicativos foi importante para o e-commerce, que os utilizam para disponibilizar um cupom exclusivo e, assim, atrair o consumo do cliente. Mas essa maior procura por aplicativos desse tipo também evidencia os novos hábitos de consumo dos brasileiros. Entenda melhor no texto abaixo.
Boom dos aplicativos de e-commerce
Nos últimos anos, houve um boom no uso de aplicativos de e-commerce nos smartphones dos brasileiros. Isso é o que indica um estudo divulgado pela RankMyApp, com base em um levantamento feito entre janeiro de 2018 e junho de 2022. Nele, a empresa analisou mais de 350 milhões de dados de aquisição anonimizados, além de 283 milhões de visualizações de 70 milhões de instalações de aplicativos dessa natureza feitos na App Store e no Google Play.
Com isso, percebeu-se um crescimento sustentável no número de downloads dos aplicativos nesse período. Em 2018, registrou-se 22 milhões de downloads, valor que subiu para 26,5 milhões em 2019.
Contudo, em 2020, por causa da pandemia de covid-19, esse valor mais do que dobrou: foram 54 milhões. Isso porque as pessoas estavam se ajustando à nova realidade e, por causa das restrições de circulação, muitos passaram a fazer compras de casa.
No ano seguinte, o valor caiu para 32,2 milhões de downloads, à medida que a situação em relação à pandemia melhorou e as pessoas voltaram a sair de casa. E em 2022, até o mês de junho, já tinham sido realizados 15,7 milhões de downloads, valor 2,6% superior ao de 2021, que aponta que essa tendência deve continuar.
Hábito brasileiro no e-commerce
Hoje, tem-se a estimativa de que, no mundo todo, cerca de 40% dos usuários da internet têm o costume de comprar produtos pelo e-commerce. Isso representaria mais de 1 bilhão de compradores, sendo que o Brasil é o terceiro país que mais faz compras pela internet. Com o crescimento nos últimos anos, as vendas de e-commerce já representam 1% do PIB nacional.
E o maior número de aplicativos de e-commerce nos smartphones concretiza um hábito de consumo entre os brasileiros: a de comprar pelo celular. Dados de mercado mostram que, em 2021, 54% de todas as vendas feitas pelo e-commerce ocorreram no mobile.
Os aplicativos são ainda mais importantes nas principais datas comerciais do ano. Em 2018, por exemplo, o levantamento da RankMyApp mostrou que o maior número de downloads foram feitos em janeiro (por causa da queima de estoque das festas de fim de ano), novembro (com a Black Friday) e dezembro (com Natal e Ano-Novo).
Já em 2022, essas datas continuam em alta, mas também houveram outros destaques, como o mês de março (que tem o Dia do Consumidor) e maio, com o Dia das Mães. Em 2021, também houve um maior número de downloads em agosto, com o Dia dos Pais.
Isso reforça a necessidade de as lojas virtuais precisarem pensar na elaboração de aplicativos próprios para garantir sua sobrevivência no mercado atual. Os aplicativos acabam sendo uma plataforma de comunicação, que é mais acessível e oferece mais comodidade ao usuário, o que o deixa mais suscetível a adquirir os produtos daquela loja.
Assim, eles devem ser fáceis de manusear, serem responsivos e contar com as informações de forma clara. As opções para entrar em contato também devem ser fáceis de encontrar, caso o cliente precise tirar dúvidas sobre os produtos.
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