Educação financeira é decisiva para empreendedores que começam do zero

Mesmo com mais da metade dos pequenos empresários sem formação em finanças, dominar conceitos básicos pode reduzir em até 60% o risco de falir o negócio.

Nos dias atuais, empreender tornou-se uma jornada desafiadora, principalmente para empresários que tocam seus negócios sozinhos. Gerenciar exige mais do que dedicação: requer também controle financeiro. Nesse cenário, a educação é uma ferramenta essencial — não apenas para a sobrevivência, mas para o crescimento sustentável.

Um levantamento recente da fintech SumUp revelou que 1 em cada 2 (56%) pequenos empreendedores brasileiros nunca estudou sobre finanças, mesmo assim 9 em cada 10 (92%) são os responsáveis pela gestão financeira de seus negócios. A falta de tempo (32%) e de verba (19%) são as principais barreiras apontadas. 

Além disso, um estudo internacional da Global Financial Literacy, da S&P, mostra que apenas 21% dos brasileiros têm conhecimento financeiro básico, colocando o país entre os menos alfabetizados financeiramente da América Latina.

Conhecimento financeiro: o diferencial que mantém empresas vivas

Um estudo da World Bank em parceria com pesquisadores da George Washington University e da University of Glasgow aponta que empreendedores com bom entendimento financeiro têm 24% menos chance de serem superendividados, 20% menos chance de sofrer com imprevistos financeiros e 60% menos chance de fechar a empresa. 

Mesmo com tantas lacunas, há caminhos ao alcance dos empreendedores. O Banco Central do Brasil oferece o curso “Educação Financeira Pessoal”, com certificação da ENAP, abordando planejamento, poupança e uso responsável do crédito. Iniciativas como a Estratégia Nacional de Educação Financeira (ENEF) buscam ampliar a conscientização desde a escola até o ambiente corporativo. 

O Sebrae apresenta cursos e capacitações em gestão financeira, fluxo de caixa  para micro e pequenas empresas — especialmente importantes considerando que as MPEs representam cerca de 99% das empresas no Brasil, respondem por quase 90% das vagas de trabalho e beneficiam mais de 86 milhões de brasileiros. 

Quase metade dos empreendedores que buscou se capacitar fez isso via vídeos e cursos online, segundo a pesquisa da SumUp, mostrando que a acessibilidade digital torna possível aprender com flexibilidade e a custo reduzido.

Educação impulsiona investimentos e fortalece negócios

Para aplicar a educação financeira no dia a dia, algumas ações podem ser implementadas de imediato. Registrar todas as transações, mesmo que inicialmente em caderno ou planilha, ajuda a visualizar entradas, saídas e ajustar gastos. Estabelecer metas financeiras claras direciona decisões e cria orçamentos realistas. 

O uso de ferramentas digitais como softwares de gestão ou aplicativos financeiros facilita a organização através de relatórios automáticos. É essencial manter-se atualizado sobre mudanças tributárias e econômicas, evitando surpresas que possam comprometer o negócio. Por fim, contar com apoio especializado de contadores, consultores ou mentores agrega visão estratégica e previne erros comuns.

Resumidamente, mesmo hoje, mais da metade (56%) dos empreendedores iniciantes ainda não estudou finanças — e isso pode ser o ponto de ruptura entre estagnar e prosperar. Por outro lado, quem busca aprender reduz riscos, endividamento e falência. A capacitação dispõe de caminhos para administrar melhor os recursos, identificar fontes de financiamento e investir em estratégias.

Investir é mais do que aplicar dinheiro — é direcionar recursos com clareza de objetivos e análise de riscos. Para empreendedores, isso significa identificar onde cada real pode gerar maior retorno, seja na modernização de equipamentos, no fortalecimento do marketing ou na capacitação da equipe. 

Um bom planejamento financeiro permite que esses movimentos sejam feitos de maneira sustentável, sem comprometer o fluxo de caixa e preservando a saúde do negócio a longo prazo. Além disso, a educação financeira melhora a visão sobre oportunidades que muitas vezes passam despercebidas. 

Com conhecimento e acompanhamento constante, o empreendedor consegue diversificar investimentos, equilibrando segurança e potencial de crescimento. Isso inclui desde aplicações de baixo risco para reserva de emergência até iniciativas mais ousadas, como a expansão para novos mercados ou o desenvolvimento de produtos inovadores. No fim, não é apenas multiplicar capital — é criar um alicerce para que o negócio cresça de forma consistente e segura.


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