Comparativo governos Bolsonaro e Lula: inflação, poder de compra e avanços sociais

Introdução

Comparativo governos Bolsonaro e Lula é um tema central para quem deseja entender as mudanças econômicas e sociais do Brasil entre 2018 e 2025. Neste artigo, analisamos como as políticas de cada governo afetaram a inflação, o poder de compra e os avanços sociais percebidos na prática.

Nos últimos anos, o Brasil passou por profundas transformações econômicas e sociais. De 2018 a 2025, o país enfrentou desafios como inflação elevada, mudanças políticas e impactos globais, como a pandemia. Este artigo apresenta um panorama comparativo entre os governos Bolsonaro e Lula, analisa o poder de compra do brasileiro e destaca as políticas que mais impactaram a vida cotidiana.

Resolvi escrever este artigo porque tem muita “treta” entre esquerda e direita no país e ninguém se entende. Eu fiz uma pesquisa dos últimos 7 anos que pegou ali de 2018-2021 o período do Bolsonáro, e 2023-2025 o perído do Lula. Sem viés político (eu não entrevistei ninguém para não me contaminar), apenas fui atrás dos dados.

Comparativo governos Bolsonaro e Lula

Quem é maioria no Congresso: Direita ou Esquerda?

Atualmente, o Congresso Nacional brasileiro é majoritariamente composto por partidos de direita e centro-direita. A esquerda é minoria tanto na Câmara dos Deputados quanto no Senado Federal. O chamado “Centrão”, bloco de centro e centro-direita, exerce grande influência nas decisões legislativas, formando a base da maioria das votações. Bancadas temáticas conservadoras, como a da segurança, do agronegócio e dos evangélicos, reforçam a predominância de pautas alinhadas à direita.

Poder de Compra: Salário de 2018 versus 2025

Para entender a real depreciação do poder de compra, é fundamental analisar a inflação acumulada no período. De 2018 a 2025, a inflação oficial (IPCA) foi de aproximadamente 49,5%. Isso significa que quem ganhava R$ 5.000,00 em 2018 deveria ganhar cerca de R$ 7.475,00 em 2025 para manter o mesmo padrão de vida.

História Fictícia: O Café do João

Em 2018, João costumava tomar café da manhã em uma padaria do bairro. Pagava R$ 12,00 por um café com leite e um pão na chapa. Em 2025, ao repetir o mesmo ritual, percebeu que o valor havia saltado para R$ 18,00. O aumento, de 50%, reflete exatamente a inflação acumulada no período. João notou que, apesar de seu salário ter subido, sua capacidade de consumir os mesmos produtos e serviços permaneceu igual — ou até diminuiu, caso o reajuste salarial não tenha acompanhado a inflação.

Por que a sensação de perda de poder de compra é maior?

Embora os índices oficiais apontem uma inflação de cerca de 50% entre 2018 e 2025, muitos brasileiros sentem que o custo de vida aumentou bem mais. Isso ocorre porque alguns itens essenciais, como alimentação fora do lar, aluguel e saúde, subiram acima da média. Assim, mesmo que o salário acompanhe o IPCA, a percepção de perda de poder de compra é acentuada para quem consome mais desses itens.

Políticas Econômicas de Maior Impacto: Bolsonaro x Lula

Governo Bolsonaro (2019-2022)

  • Auxílio Emergencial: Fundamental durante a pandemia, garantiu renda mínima a milhões de famílias e sustentou o consumo em meio à crise.
  • Redução de Impostos sobre Combustíveis: Aliviou temporariamente o bolso do consumidor e ajudou a conter parte da inflação.
  • Inflação Alta: A alta nos preços, especialmente de alimentos, corroeu o poder de compra da população.
  • Reforma da Previdência: Mudou as regras de aposentadoria, impactando o planejamento financeiro de longo prazo.
  • Digitalização de Serviços Públicos: Facilitou o acesso a serviços e reduziu burocracias.

Governo Lula (2023-2025)

  • Ampliação da Isenção do IR: Proposta de isenção para quem ganha até R$ 5.000,00/mês, aumentando a renda líquida disponível.
  • Controle da Inflação e Queda do Desemprego: Inflação dentro da meta e desemprego em níveis historicamente baixos.
  • Valorização do Salário Mínimo: Reajustes acima da inflação, elevando a renda das camadas mais baixas e pressionando pisos salariais.
  • Retomada de Programas Sociais: Expansão do Bolsa Família, Farmácia Popular e Mais Médicos, ampliando o acesso a saúde e assistência social.
  • Facilitação de Crédito Consignado: Novas linhas de crédito para trabalhadores CLT, com juros mais baixos.

Avanços Sociais e Econômicos Percebidos na Prática

Governo Bolsonaro

  • Redução de impostos em setores estratégicos (combustíveis, energia, telecomunicações).
  • Auxílio Emergencial durante a pandemia, que manteve o consumo e ajudou empresas e famílias.
  • Digitalização de serviços públicos e facilitação de processos burocráticos.
  • Impacto negativo: Inflação alta, especialmente em alimentos e serviços essenciais, reduzindo o poder de compra.

Governo Lula

  • Aumento da isenção do Imposto de Renda, beneficiando diretamente a classe média e trabalhadores formais.
  • Queda do desemprego e crescimento da renda média do trabalhador.
  • Retomada de programas sociais e ampliação do acesso à saúde e medicamentos.
  • Valorização do salário mínimo, pressionando para cima os pisos salariais.
  • Redução da fome e da pobreza, com políticas que ampliaram o acesso a recursos básicos.

Comparativo dos Governos: Indicadores-Chave

IndicadorGoverno Bolsonaro (2019-2022)Governo Lula (2023-2025)
Economia (PIB)Crescimento baixo, afetado pela pandemiaCrescimento de 3,5% em 2024, previsão de 2,9% para início de 2025
Inflação (IPCA)26,93% acumulada, pico de 10,06% em 2021Reduzida para dentro da meta (4,62% em 2023, 4,83% em 2024)
DesempregoMédia de 11,4%, terminou em 9,3%Menor nível histórico: 6,6% em 2024
Programas Sociais/RendaAuxílio Emergencial, Auxílio Brasil, queda de 10% na renda em 2021Bolsa Família ampliado, rendimento médio recorde, valorização do mínimo
Meio AmbienteCríticas e aumento do desmatamentoRetomada da fiscalização e proteção ambiental
Aprovação PopularBaixa (19% em 2021)Estável em 36% (out/2024), desaprovação entre 43% e 55%

Conclusão

Entre 2018 e 2025, o Brasil passou por momentos de forte instabilidade, mas também de avanços relevantes em políticas públicas e sociais. O impacto prático dessas políticas variou conforme a conjuntura econômica, a renda e o perfil de consumo de cada cidadão. O poder de compra foi duramente afetado pela inflação, mas medidas como o Auxílio Emergencial, a valorização do salário mínimo e a ampliação da isenção do IR ajudaram a mitigar parte das perdas. A avaliação sobre qual governo foi melhor depende dos critérios analisados, mas é inegável que ambos promoveram mudanças que marcaram a vida do brasileiro.


Se você gostaria de ampliar este estudo, pode sugerir a inclusão de dados neste artigo através dos comentários abaixo. A minha proposta não é discutir “esquerda” ou “direita” estamos analisando na prática as políticas públicas de cada governo e o desempenho disso e mais importante, o impacto disso na nossa vida.

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