Estratégias de Marketing Digital

Só duas coisas são infinitas, o universo e a estupidez humana, mas não estou seguro sobre o primeiro.

Albert Einstein
[jetpack_subscription_form show_only_email_and_button=”true” custom_background_button_color=”undefined” custom_text_button_color=”undefined” submit_button_text=”inscreva-se para receber novidades” submit_button_classes=”undefined” show_subscribers_total=”false” ]

Existe uma infinidade de maneiras de aplicar uma estratégia de Marketing Digital. Entenda quais são e como fazer uma escolha que combine com as necessidades da sua empresa.

O crescente poder de processamento dos computadores e da infraestrutura em internet nos levou a um universo de possibilidades. Basta pensar no volume e na qualidade de conteúdos que temos disponíveis hoje — a maioria deles gratuita.

Hoje, se eu perguntar qualquer coisa ao Google, há boas chances de eu receber uma resposta satisfatória. E essa resposta estará contida em algum conteúdo disponibilizado por um site na internet. Não é simples e, ao mesmo tempo, fantástico?

Seguindo essa lógica, sites que contêm muitas e boas respostas têm mais chances de atrair o público e, consequentemente, conquistar mais clientes, aumentar a sua percepção de marca e saber cada vez mais sobre o comportamento dos consumidores.

Como foi mencionado no capítulo anterior, muitos negócios estão migrando dos meios offline para os meios online de marketing. Evidentemente, isso aumenta a concorrência na web.

Como dissemos no capítulo anterior, o segredo está no método. Para alcançar seus objetivos de marketing, precisamos encontrar meios de chegar lá.

Mas, se a internet tem possibilidades infinitas, como posso saber que estou tomando a decisão certa? Não se preocupe, pois agora você conhecerá o que há de mais atual no mundo em termos de estratégia. Confira.

Inbound Marketing

Inbound Marketing é sinônimo de marketing de atração. Ao criar uma estratégia de Inbound, seu objetivo é ser encontrado pelas pessoas.

No Inbound Marketing, as empresas procuram entender as dores e necessidades dos consumidores para, em seguida, estabelecer um canal de comunicação com essas pessoas, a fim de oferecer uma solução para os seus anseios e desejos.

Hoje, a internet está repleta de ferramentas para fazer pesquisas, descobrir interesses do público e publicar materiais que os ajudem a satisfazê-los.

Quando isso é praticado continuamente, você cria a sua audiência, gerando um canal de comunicação constante com ela. Em outras palavras, a empresa conversa com sua audiência, não somente envia mensagens.

Em consequência, suas publicações passam a ser buscadas por mais e mais pessoas. Por meio desta comunicação, é possível entender interesses cada vez mais específicos do público (e sair na frente para atendê-los).

Atualmente, a principal maneira de fazer as pessoas chegarem até você é criando conteúdo, ou seja, oferecendo informações relevantes, que solucionam problemas reais e são de amplo acesso. A essa estratégia damos o nome de Marketing de Conteúdo.

Marketing de Conteúdo

Os consumidores estão diariamente procurando soluções na internet, e, na maioria das vezes, essa procura começa em motores de busca.

Marketing de Conteúdo tem como objetivo posicionar a sua marca no lugar e no momento certo da jornada de compra para oferecer as melhores soluções.

Portanto, Marketing de Conteúdo é o processo de publicar materiais e informações relevantes e valiosos, a fim de atrair, converter e encantar uma audiência.

Vale lembrar que essa estratégia, se bem-feita, pode auxiliar a triplicar em menos de um ano os acessos à empresa na internet, além de trazer muitos outros benefícios, como: reconhecimento de marca, criação de autoridade e educação do mercado.

Para isso, você precisa espalhar seu conteúdo em regiões da internet que sejam atrativas para a sua persona. Existem alguns métodos considerados padrões, tal qual um blog, o site da empresa e os perfis em redes sociais.

Contudo, existem formas de diversificar o seu alcance com diferentes canais de conteúdo. Aqui estão algumas maneiras de fazer isso:

Blog

blog é a casa do Marketing de Conteúdo.

Isso porque ele é um canal exclusivamente seu de comunicação com o público, sem as interferências e distrações que outros canais como as redes sociais podem ter. Ou seja, você pode publicar o que quiser, como quiser, a hora que quiser.

Blogs também são muito fáceis de serem editados e administrados, o que facilita que empresas com pequenos ou grandes times de Marketing consigam tocar uma estratégia de maneira prática, econômica e rápida.

E, por fim, mas não menos importante, blogs são uma excelente ferramenta de otimização de conteúdos para melhorar os seus rankings em mecanismos de busca, como o Google. Isso melhora a visibilidade do seu negócio e amplia o seu poder de atração das pessoas certas!

Além disso, você pode usar alguns outros canais como o Medium e o LinkedIn Pulse para construir a sua audiência nesse sentido. Eles funcionam como blogs, com a desvantagens de não serem domínios próprios e com menos poder de rankeamento, mas que são mais fáceis e acessíveis.

Site Institucional

Muitas empresas se contentam em ter um blog ou uma página em uma rede social. Tudo isso é muito importante, mas não dispensa a necessidade de um site institucional.

Primeiro porque aumenta a credibilidade do seu negócio. Afinal, quando as pessoas procurarem você, elas precisam ter a segurança de que a sua empresa é séria e confiável.

Segundo porque esse se torna mais um canal onde as pessoas podem te encontrar e que também é só seu e pode ajudar você a conquistar boas posições nos mecanismos de busca.

É também fundamental que as suas ações de Marketing direcionem as pessoas para um canal onde elas possam solicitar os seus produtos ou serviços e finalmente consumir de você, tirando as principais dúvidas delas. E esse canal é, sem sombra de dúvidas, o site institucional.

Redes Sociais

Poucos lugares proporcionam tanto a interação das pessoas com as marcas quanto as redes sociais. Elas são um canal criado exatamente com esse objetivo: comunicação, influência e diálogo.

Assim, ter uma página nas principais redes sociais onde o seu público se encontra tornou-se indispensável: seja para promover suas ações e conteúdos, seja para que as pessoas conheçam o “por trás das câmeras” da sua empresa.

Aliás, esse se tornou um ponto fundamental para a escolha de uma marca por parte dos consumidores, que é se identificar com as empresas além do produto e do serviço, mas com os valores e o ideal por trás delas. E as redes sociais são um excelente canal para que esse engajamento aconteça.

Mídias sociais são, como o próprio nome diz, os meios. Contudo, o mais importante a se cultivar são as redes.

E, no caso das redes sociais, as estratégias têm vários fins, pois têm muita importância para branding e buzz e, ao mesmo tempo, para geração de tráfego e conversões.

Evidentemente, é preciso uma estratégia, que podemos aprender a criar agora mesmo.

Como definir uma estratégia de redes sociais

Uma estratégia efetiva de redes sociais deve gerar uma participação significativa na geração de tráfego para o seu domínio, mas, ao mesmo tempo, é um canal de comunicação e divulgação da marca.

Por isso, vamos dividir em alguns passos simples:

  • Passo 1 — Estabeleça objetivos e metas. Redes sociais também têm um funil e você deve considerar as métricas relevantes em cada etapa. A metodologia de OKRs para medir o desempenho se encaixa perfeitamente nesse caso;
  • Passo 2 — Encontre as redes corretas. Facebook, Linkedin, Instagram, Twitter etc. são canais diferentes e tem suas particularidades, portanto a intenção dos usuários em cada um deles também. Faça pesquisas sobre o perfil do público, as palavras-chave e tendências antes de criar um perfil comercial;
  • Passo 3 — Crie um perfil. Fique atento aos tamanhos corretos de posts e imagens em mídias sociais. Lembre-se de utilizar um design e tom de voz que obedeça aos padrões da sua marca e sejam focados nos objetivos definidos no primeiro passo;
  • Passo 4 — Realize um benchmarking. Veja o que os seus concorrentes e blogs de assuntos relacionados estão dizendo. Se você tem concorrentes fortes, certamente eles publicam muita coisa relevante e que você deve aproveitar;
  • Passo 5 — Defina um plano e um calendário editorial. Isso é necessário para organizar as verbas e analisar o andamento da estratégia. Aplicativos como Buzzsumo são boas ferramentas de pesquisa de tendências e palavras-chave;
  • Passo 6 — Aprenda com os resultados. Assim como os blogs e sites, mídias sociais também têm ferramentas de análise. Utilize-as para calcular suas métricas e indicadores.

Email Marketing

Email Marketing é o processo de enviar mensagens com fins comerciais para um grupo de contatos obtidos por uma empresa na internet.

Ele pode ser utilizado como método de fortalecimento da sua marca, vendas, comunicação com clientes e potenciais clientes.

O canal de mensagens direto com o usuário é uma ferramenta inigualável e pode trazer resultados muito efetivos. Inclusive, é possível segmentar suas listas seguindo diversos fatores, como taxa de abertura dos emails, respostas, downloads de um material, entre outros.

Construindo uma lista de emails

O primeiro passo para uma boa estratégia de email marketing é construir sua lista de emails, ou seja, conquistar os contatos das pessoas que receberão seu conteúdo. Como fazer isso?

  • Passo 1: escolher um bom software para gerir as suas listas;
  • Passo 2: criar uma oferta incrível, como uma newsletter, desconto ou conteúdo rico;
  • Passo 3: inserir formulários de inscrição dentro do seu site ou blog;
  • Passo 4: desenvolver uma voz para a sua empresa e criar mensagens cativantes.

Tipos de email

Email é um canal de contato com clientes e potenciais clientes, certo? Esse meio é uma forma bilateral de comunicação. Afinal, quem recebe emails pode respondê-los!

Por isso, existem diversos tipos de mensagem que você pode enviar, cada uma com uma intenção diferente em relação aos seus leads.

1. Emails Informacionais

Esse tipo de mensagem tem o objetivo de passar uma informação relevante para os contatos. Se você possui alguma notícia em primeira mão, quer divulgar algum evento ou ação específica, emails informacionais são um método excelente.

Geralmente, esse tipo de email é mais curto, buscando enviar o máximo de informações o quanto antes. Se possível, no próprio título da mensagem.

2. Emails de Nutrição

Emails de nutrição são aqueles que influenciam o leitor a tomar uma ação específica no seu site ou blog.

Muitas vezes, a jornada do cliente pode demorar mais do que você gostaria. Por isso, a nutrição de leads pode acelerar esse processo e tornar a sua base mais preparada para o momento da compra.

Mensagens desse tipo também devem ser objetivas e levar o usuário da caixa de entrada para o seu domínio, oferecendo conteúdos que o levará a prosseguir no funil de vendas.

3. Emails Educacionais

Emails educacionais são muito úteis e devem ser a maior parte do conteúdo que você envia. Simplesmente porque conteúdo educacional é aquele focado em solucionar problemas e dúvidas.

No fundo, essa é a principal razão pela qual o usuário assina o seu conteúdo.

Utilize-o para enviar posts relevantes, materiais selecionados por você, conteúdo exclusivo e o que mais a sua audiência buscar.

4. Emails Transacionais

Este tipo de email é muito importante, e precisa ser usado com sabedoria. Emails que sugerem uma transação ou oferta precisam ser enviados de maneira que o recebedor não perceba nenhum exagero.

Uma boa prática é manter a sua base de emails sempre limpa, somente com usuários que realmente são considerados personas.

Além disso, emails transacionais devem ser focados na conversão do usuário, o que define o tom de voz da mensagem, um bom call-to-action e um link direto.

5. Newsletter

Newsletters são um tipo recorrente de mailing. Ao assiná-lo, o usuário espera que suas mensagens cheguem com uma determinada frequência. É como um jornal em que você pode ofertar conteúdos, divulgar materiais, escrever mensagens e dialogar com a sua base.

SEO

Em uma estratégia de Marketing Digital, ser encontrado em mecanismos de busca é essencial, certo? E, para isso, existe um conceito específico para obter resultados organicamente, ou seja, sem pagar por anúncios.

É o que chamamos de otimização para mecanismos de busca, Search Engine Optimization ou SEO.

Hoje, motores de busca esperam oferecer os melhores resultados para a experiência do usuário. Existem diversas técnicas que você deve aplicar para mostrar aos buscadores que o seu site pode prover a melhor experiência e, assim, melhorar seus rankings.

Otimizar suas páginas significa deixá-las compreensíveis tanto para as pessoas quanto para os crawlers. E isso vai depender da sua performance em uma combinação de diversos fatores de rankeamento. Existem dois grupos de fatores de rankeamento, que explicaremos a seguir:

SEO On Page

Os fatores On Page são aqueles que podem ser otimizados dentro das suas páginas, como título, meta-descrição, linkagem interna, uso de heading tags etc. Tudo isso melhora a experiência do usuário, mas também é lido pelos crawlers, como o Google Bot.

Por isso, você pode ter um conteúdo muito atrativo, mas é preciso demonstrar isso aos robôs por meios de estruturas de dados. É preciso usar o código para referenciar o seu título, seus meta atributos, suas imagens, hiperlinks.

SEO Off Page

E não para por aí! Fatores externos também influenciam em seu rankeamento, como o tempo de carregamento do seu site, seus parâmetros de segurança, links recebidos etc.

SEM

Search Engine Marketing. Esse nome já diz tudo. Motores de busca são úteis para estratégias digitais que envolvam mídias orgânicas ou pagas. Ao fazer uma busca, esses mecanismos vão te retornar uma lista de links úteis, e alguns deles serão anúncios.

Por isso, marketing em motores de busca é um processo bastante abrangente. Até mesmo o SEO está contido no SEM!

Resultados do Google - Inbound Marketing
Resultados de busca do Google.

Hoje, é praticamente impossível que o Search Engine Marketing não seja peça importante de qualquer estratégia de marketing na internet. E, para isso, você deve atacar de todos os lados!

Ao exibir anúncios ou links orgânicos, acima de tudo, os motores de busca estão preocupados com a experiência do usuário e é assim que se atinge usuários que têm intenções comerciais ao realizar uma busca.

Além do crescimento orgânico, mídias pagas oferecem oportunidades únicas de crescimento. As ferramentas e técnicas de analytics permitem encontrar o caminho para um retorno sobre investimento positivo.

E, se investir em anúncios na internet pode trazer muito mais lucros do que custos, por que não tentar? ?

Se ainda não te convencemos, aprenda um pouco a seguir:

Publicidade

Na internet, hoje, existem três tipos de mídias:

  • Mídias adquiridas: vêm da interação com o público, representam o engajamento, os compartilhamentos, comentários e menções;
  • Mídias possuídas: são aquelas que pertencem a alguém, os websites, blogs, perfis em mídias sociais;
  • Mídias pagas: é a promoção do seu conteúdo por meio de anúncios, como pay-per-click (PPC), displays, retargeting, propagandas em redes sociais e promoção de conteúdos.
Mídias online

Essa combinação de mídias é que vai definir o melhor jeito de conquistar a sua audiência. Nunca desconsidere nenhuma delas.

Evidentemente, resultados orgânicos são excelentes ao longo prazo, mas não têm a mesma velocidade e opções da publicidade online. Conheça agora algumas modalidades de anúncios:

Pay-per-click (PPC)

PPC é a compra de mídias que são cobradas mediante o número de cliques recebidos pelo seu anúncio. O tipo mais comum de pay-per-click são anúncios em mecanismos de busca.

Assim, na página de resultados do Google, por exemplo, existem links orgânicos e pagos.

Se você for um anunciante, é possível posicionar o seu anúncio utilizando palavras-chave e variações delas. E o usuário, ao realizar a busca, encontrará esses links patrocinados na SERP.

Display Ads

Um display ou banner é uma mistura de imagens e texto. Anúncios de display geralmente não aparecem em páginas de resultados de busca, mas em sites que fazem parte da rede de anunciantes escolhida.

Retargeting

Retargeting — não confunda com Remarketing — são banners que aparecem para o usuário depois que ele visita algum site ou pratica determinada ação. Aqui, a ideia é fazer o seu anúncio ser lembrado pelas pessoas, retomando o engajamento com o seu funil de vendas.

Ao visitar um determinado site, por exemplo, possivelmente mais anúncios desse site aparecerão para você quando você visitar algum site que faça parte da rede de anunciantes.

Promoção de conteúdo

Promoção é uma alternativa de mídia paga interessante para quem faz marketing de conteúdo. A web está repleta de conteúdos incríveis e ganhar destaque pode ser difícil.

Existem meios gratuitos de divulgação, tais quais as mídias sociais. No entanto, se você quer acelerar esse processo, é possível transformar a chamada para o seu conteúdo em anúncio.

Assim, você terá uma exibição privilegiada em motores de busca e redes sociais, além de poder segmentar o público para quem ele é exibido.

Anúncios em redes sociais

Assim como há anúncios em resultados de busca, eles também podem ser exibidos em mídias sociais. A rede do Facebook — que inclui outras mídias, como o Instagram —, possui a sua própria rede de advertisements.

Assim, de acordo com as suas preferências, interesses e perfis que visita, a rede exibirá anúncios específicos para esse usuário. Cada uma das mídias sociais possui diferentes opções de segmentação e isso faz toda a diferença na performance desses anúncios.

Marketing de afiliados

Uma forma muito comum de gerar receita com Marketing Digital é por meio de afiliados. Se você vende algum produto ou serviço, pode criar uma rede de blogs e sites que podem comercializar o seu produto em troca de uma comissão.

Da mesma forma, se você é dono de um blog ou site e recebe bastante tráfego, você pode ser remunerado para facilitar ou gerar vendas para um produtor. Geralmente isso é feito por meio de um banner ou de conteúdos patrocinados.

Gestão de Leads

Gerir leads significa rastrear e levar possíveis clientes desde a primeira conversão até a venda e ao pós-venda. Esse assunto do Marketing Digital também é conhecido como gestão de aquisição de clientes ou gestão de contatos.

Além disso, frequentemente, a gestão de leads é confundida com a nutrição de leads. Veremos que a nutrição de leads é uma parte do processo de gestão de leads.

Confira as etapas desse processo:

  1. Geração de Leads: é a arte de encontrar usuários potencialmente interessados em seu negócio. A geração de leads se dá em pontos de conversão taticamente posicionados em emails, anúncios, conteúdos, ferramentas etc;
  2. Geração de Leads Qualificados: mais do que simplesmente gerar novos contatos, leads qualificados são aqueles identificados como oportunidades de venda. São pessoas mais “adiantadas” no funil;
  3. Qualificação de Leads: qualificar leads significa analisá-los de maneira mais precisa, classificando as melhores oportunidades de acordo com o seu comportamento registrado. Times de marketing e vendas frequentemente têm especialistas em qualificação de contatos;
  4. Nutrição de Leads: nutrir leads significa oferecer conteúdo relevante para a sua base de contatos, de maneira a fazê-los prosseguir no funil de vendas. Hoje, o email é um método bastante eficiente de nutrição de leads, mas há novidades interessantes, como o account-based marketing.

À medida que a sua base de leads cresce, seu processo de gestão de leads precisa se tornar escalável.

Uma base de contatos pode chegar a centenas de milhares e até milhões de pessoas. Isso provoca a necessidade de lidar com sistemas mais robustos, mecanismos complexos de rastreamento de atividades e padronização das mensagens enviadas.

E não para por aí. Mesmo após a venda, os clientes não deixam de ser leads dentro da base. Afinal, é preciso encontrar mecanismos de upsell, cross-sell e retenção de clientes.

É preciso lembrar que o funil de vendas não termina na venda, mas sim no momento em que os clientes se tornam defensores da sua marca.

Se você deseja criar mensagens customizadas, segmentadas de acordo com os diferentes perfis de contatos presentes em sua base, é preciso recorrer à tecnologia. Quanto maior é o número de leads, mais complexa fica essa administração.

Para isso, softwares de automação são essenciais a partir de um nível mínimo de performance.

Automação de marketing

Como mencionamos, é muito difícil gerir uma grande base de leads. Para se comunicar com milhares — talvez milhões — de pessoas, é preciso uma ferramenta que consiga organizar e rastrear todos esses registros.

É por isso que, mais do que uma técnica, a automação de marketing é um tipo de tecnologia do Marketing Digital. Por meio dela, é possível agilizar todas essas necessidades.

Frequentemente, esses softwares possuem soluções para criar fluxos de trabalho e de comunicação. É como se fosse uma mistura entre sistemas de armazenamento, análise de dados e engajamento dos contatos.

Dessa forma, é possível segmentar a sua base em relação ao perfil, ao comportamento e às suas ações realizadas e — para cada um desses critérios — fornecer uma série de incentivos para a conversão e, por fim, ao encantamento do usuário.

A competição pelas melhores ferramentas de automação têm crescido muito e esse mercado tem se revelado muito promissor no mundo do marketing. Estima-se que até 2025 esse mercado alcance uma capitalização de mais de US$7 bilhões!

Otimização de Conversão – CRO

Um dos termos mais utilizados em Marketing Digital é a conversão, certo? O processo de trazer o público para a sua base de contatos e fazê-los chegar até o fundo do funil de vendas.

O objetivo da otimização da conversão — ou Convert Rate Optimization — é descobrir onde as conversões não estão sendo aproveitadas corretamente dentro de um blog ou site. E os melhores jeitos de fazer isso são análise de dados e testes!

Antes de tomar a decisão sobre quais modificações fazer para aumentar as taxas de conversão, um profissional de CRO realiza um diagnóstico lógico. Ele é dividido em cinco etapas, descritas a seguir.

Diagnóstico lógico da Otimização de Conversão

1. Levantando hipóteses

CROs geralmente têm meios de obtenção de dados em todos os seus canais. Ferramentas como o Google Tag Manager permitem a instalação de aplicativos de monitoramento dos usuários em diversos sites e blogs ao mesmo tempo.

Assim, é possível entender porque há pessoas que visitam o blog mas não prosseguem no funil. A partir daí, basta criar ações focadas no público que realmente quer fazer parte da sua rede.

2. Principais métricas

Depois de levantar uma hipótese, é hora de transformar essa ideia em algo mensurável, e isso não é uma tarefa fácil!

Utilizando as ferramentas certas, podemos obter todos os tipos de dados. Tantos, que podemos até nos perder em tanta informação — e isso é sério! Olhar para as métricas corretas vai te gerar muita economia de tempo e dinheiro.

Evidentemente, qualquer um deseja gerar mais receita, ter mais e melhores clientes. Mas, para isso, é preciso descobrir o que gera mais receita e quebrá-los em medidas para cada etapa da jornada de compra.

Métricas de marketing, portanto, podem ser divididas de acordo com o funil de vendas, da atração até o pós-venda!

Métricas de conversão

Por que otimização para a conversão? É simples. Existe uma relação direta entre a quantidade de conversões e a quantidade de receita gerada pelo seu negócio.

E, em qualquer página, há uma infinidade de razões pela qual as pessoas não convertem.

Por isso, investir em pontos de melhoria de conversão vão refletir em alguns números importantes, que são:

  • Número de leads: representa a quantidade de leads gerados. Essa métrica funciona como um parâmetro de desempenho ao longo do tempo. Afinal, o tráfego tende a crescer e, com isso, sua taxa de criação de leads deve acompanhá-lo;
  • Custo por lead: o CPL determina a qualidade dos leads que você recebe. Portanto, o custo de geração de um novo lead deve se manter sempre baixo em relação ao custo de aquisição de um novo cliente;
  • Número de usuários: milhares, talvez milhões de pessoas vão converter nas suas páginas, mas esse número é grande ou pequeno em relação à quantidade de usuários que navegam pelo seu domínio? É o que essa métrica procura responder;
  • Taxa de conversão de leads para sales qualified leads: por fim, não podemos ignorar o funil. Nem todos os leads estão no mesmo estágio da jornada de compra e, por isso, esse estágio que transita entre meio e fundo de funil precisa ser observado.
Métricas de receita

Métricas de receita não devem ser observadas separadamente das métricas de conversão. O objetivo da conversão é levar o usuário até a compra e, aqui, vamos diferenciá-las por questão metodológica.

  • Custo de aquisição de cliente: uma estratégia de marketing pode ter custos em tempo, dinheiro e outros recursos. Por isso, é preciso calcular quanto, em média, gastamos para adquirir um novo cliente;
  • Lifetime Valuetambém conhecido como LTV, ele representa, em média, a receita gerada pelo cliente em todo o seu ciclo de vida;
  • Número de clientes: como estamos falando de um funil, é natural que haja bem menos clientes do que leads. Sendo assim, essa métrica responde quais seus pontos de conversão mais geram clientes e se a quantidade de clientes está alinhada com a receita;
  • Lucro: por fim, a otimização das conversões deve impactar o lucro. Esse número vai dizer se os investimentos e custos têm valido a pena. Vale lembrar que lucros negativos representam prejuízo.

3. Calculando a relevância

Antes de um processo de otimização de conversão ser implantado, primeiro é preciso definir o que são resultados confiáveis.

Portanto, é preciso ter uma população definida e amostras de tamanho razoável para conduzir os testes.

E isso não é tarefa fácil. Em uma amostra muito pequena, os resultados se tornam muito sensíveis às variações, sejam elas positivas ou negativas. Contudo, uma amostra muito grande — embora não seja ruim estatisticamente — pode ser um desperdício de tempo e recursos com testes.

4. Criando testes

Criar testes é uma arte. Na verdade, esse assunto pode render um livro inteiro. Graças às mídias digitais, é possível realizar dezenas (às vezes centenas!) de testes ao mesmo tempo.

Assim, a fase de realização de testes pode ser divida em outras fases menores.

De maneira preliminar, são testadas diversas hipóteses. Após a coleta dos resultados, os melhores são levados adiante, mas o processo não para por aí.

Em seguida, são determinadas hipóteses de como os melhores resultados podem ser trabalhados para gerar ainda mais resultados, reiniciando o ciclo.

Somente quando os melhores resultados tiverem melhorias positivas é que o profissional de CRO terá provas suficientes de que melhorias definitivas foram implementadas.

5. Analisando resultados

Embora não pareça, essa fase é bastante complicada. Não somente pela visualização dos dados, mas também pela confiança no processo. Para conseguir resultados confiáveis é preciso:

  1. Configurar todas as etapas de conversão. Muitas vezes isso envolve diversos softwares, e é preciso se assegurar de que os resultados que chegam para você estão corretos. Um erro no início do processo vai confundir quem analisa os dados;
  2. Olhar para as métricas corretas. Muitos leads não necessariamente significam mais receita. Em contrapartida, leads que se tornam clientes cujo custo de aquisição é muito alto nem sempre serão um bom negócio. Isso varia em cada segmento e somente quem analisa os dados pode definir o melhor parâmetro;
  3. A análise correta dos resultados vai definir a tomada de decisão. Analisá-los incorretamente pode levar a ações ineficientes ou mesmo prejudiciais e, pior ainda, confundir totalmente a equipe de marketing.

Logo, é preciso verificar cada ponto de conversão, garantir que as informações estejam chegando corretamente no seu CRM ou software de automação de marketing e questionar até mesmo as hipóteses mais óbvias.

Outras estratégias e canais de Marketing Digital

Podcasts e posts em áudio

Conteúdos em áudio são uma tendência cada vez maior, principalmente com a popularização dos podcasts.

Eles permitem uma maior facilidade de consumo por parte do usuário, já que podem ser acessados, por exemplo, de um dispositivo móvel para ouvir enquanto está andando, dirigindo ou apenas longe de um computador.

Além disso, vale lembrar que o Áudio Marketing é uma das grandes apostas do futuro, principalmente por causa do surgimento de tecnologias de assistência virtual como a Alexa, da Amazon, e a Cortana, da Microsoft.

Ferramentas e apps

Aplicativos são extremamente interessantes para diversos nichos. Eles permitem uma maior interação entre o usuário e marcas, além de serem um espaço exclusivo da empresa.

Com eles, você pode incentivar o usuário a ficar mais tempo em contato com o seu domínio e aumentar o valor percebido pelo público.

Notificações Push

Um exemplo de ferramenta que pode ser definitiva para a melhora dos resultados do seu site são as notificações via push.

Basicamente, elas funcionam como pequenos alertas clicáveis que aparecem no dispositivo dos usuários inscritos, podendo conter CTAs para blog posts, materiais ricos, landing pages e muitos outros.

Por funcionarem como um tipo de alerta, essas notificações garantem altos índices de conversão e podem funcionar tanto em desktop quanto em mobile.

Chatbots

Os chatbots, robôs de comunicação automatizada, são ferramentas excelentes para adicionar na sua estratégia digital.

Além de auxiliarem no processo de otimização do atendimento de clientes em sites e redes sociais, esses bots podem ser utilizados para melhorar o relacionamento com leads e clientes, divulgar informações importantes e até mesmo gerar vendas.

Blogs e sites parceiros

Publicar materiais com links para o seu domínio em outros blogs virou uma tática essencial de Marketing Digital. Vale lembrar que o volume e a qualidade dos backlinks são importantes fatores de rankeamento no Google.

Assim, você pode criar um conteúdo relevante para publicar no blog de um parceiro, por exemplo. Assim, todo mundo sai ganhando.


Publicado

em

por

Comentários

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *